quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Um dilema do nutricionista...

O nutricionista deve adaptar a forma de transmitir os seus conhecimentos em função do público a que se dirige. Por exemplo, se o objectivo for incentivar uma criança a comer legumes, é preferível que os coma confeccionados de uma forma menos saudável, do que não os comer.

Uma outra situação, é o caso do nutricionista que se encontra dividido entre cumprir as suas obrigações no local de trabalho e de agir de acordo com os seus conhecimentos, por exemplo, um nutricionista que tenha que promover um determinado tipo de batata frita. Estes dilemas acontecem a todos nós, e ao tomarmos uma posição, devemos fazer um balanço entre o que é melhor para nós e para os outros.

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Será o nosso consumo mais estruturalista ou mais funcionalista???

Antes de mais, há que esclarecer a diferença entre estes dois conceitos: enquanto que a corrente estruturalista defende um consumo relacionado com padrões de vida e integração num determinado grupo social, na corrente funcionalista o consumo é motivado pela função nutricional do produto.

Provavelmente, pessoas com conhecimentos cientificos e /ou maior preocupação na área da saúde terão um consumo alimentar mais funcionalista, enquanto que uma pessoa que não se preocupa muito com a saúde terá um consumo mais estruturalista.

No entanto, a mesma pessoa pode ter um consumo mais estruturalista ou mais funcionalista, dependendo do meio em que se encontra. Ninguém se vai recusar a comer uma fatia do "bolo da noiva", "só" porque está cheio de açucares.

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Porque será que se comunica tanto sobre a alimentação?

Muito frequentemente se fala sobre alimentação. Ao abrir uma revista ou um jornal, ao ligar a televisão, somos bombardeados com publicidade, notícias, entrevistas com especialistas da área da nutrição, etc. Até numa "conversa de café" partilhamos gostos, dicas, crenças, etc.

E porquê este boom de comunicação??

Eis alguns factos /razões:
  • Há cada vez mais informação que relaciona a alimentação com a saúde e, consequentemente, com a qualidade de vida e longevidade;

  • É óbvia a actual preocupação com o aspecto físico e a influência da alimentação a este nível;

E porque não pensar em interesses económicos?

  • Em publicidade de produtos alimentares, enfatizam-se determinadas características / qualidades, com o objectivo de agradar o público alvo.

Assim, podemos verificar que a crescente comunicação acerca da alimentação se deve, não só, à curiosidade e interesse das pessoas, mas também, à tentativa de manipulação comercial.